O fim de Policarpo Quaresma, personagem central do romance Triste Fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto, é marcado por uma desilusão crescente e culmina em sua morte.
Quaresma, um patriota idealista, vê suas convicções e projetos fracassarem um a um. Sua dedicação ao tupi-guarani, à agricultura e à reforma social o leva a confrontos com a realidade brasileira, revelando a burocracia, o atraso e a corrupção que permeiam a sociedade.
Sua fé cega no governo e nas instituições se desfaz quando ele, ironicamente, é preso por https://pt.wikiwhat.page/kavramlar/subvers%C3%A3o durante a Revolta da Armada, apesar de seu fervor patriótico. Essa experiência o desilude profundamente com a política.
A decepção final ocorre quando ele se alista como voluntário no exército para lutar na Guerra de Canudos. Testemunhando a brutalidade, a incompetência e a carnificina, Quaresma perde completamente suas ilusões sobre a pátria e o heroísmo. Ele percebe que a realidade da guerra é muito diferente da idealização que ele tinha.
Ao voltar para o Rio de Janeiro, completamente desiludido, Quaresma é considerado louco por defender a https://pt.wikiwhat.page/kavramlar/paz e a https://pt.wikiwhat.page/kavramlar/justi%C3%A7a em vez da guerra. Ele acaba sendo https://pt.wikiwhat.page/kavramlar/fuzilado, morrendo como um https://pt.wikiwhat.page/kavramlar/rebelde por se opor à execução de prisioneiros.
Seu fim trágico é uma crítica mordaz à https://pt.wikiwhat.page/kavramlar/idealiza%C3%A7%C3%A3o exacerbada e ao patriotismo cego, mostrando como a realidade pode esmagar até mesmo os mais bem-intencionados. Sua morte simboliza o fim da inocência e a desilusão com os ideais.
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